5 Principais Coisas a ter em conta no Seguro de Vida para Crédito Habitação: #2 Como simular um seguro de vida

Seguros de vida
5 Principais Coisas a ter em conta no Seguro de Vida
  • 1. Datas de nascimento e não idades: os prémios que pagamos por um seguro de vida são calculados multiplicando uma idade ou duas idades (se for um seguro sobre duas cabeças) por uma taxa. Esta taxa é a medida do risco que a seguradora assume, é a expressão numérica do risco de morte ou invalidez que representamos. Por exemplo, se temos 25 anos, representamos um risco pequeno para a seguradora, relativamente a uma pessoa com 50. Mas se a pessoa de 25 anos tiver uma doença crónica ou grave, o seu risco pode ser superior a uma pessoa de 50 que seja saudável.
    Quando dizemos que o prémio resulta da multiplicação de idades por uma taxa, porque falamos em datas de nascimento, não é a mesma coisa? Em seguros de vida, a idade que é considerada é a idade actuarial, que é a idade que a pessoa terá nos próximos 6 meses (para simplificar).
    Assim, é fundamental que para se simular um seguro de vida seja facultada a data de nascimento, para que se possa fazer esse cálculo.
    Depende da seguradora mas se o seguro é sobre duas cabeças é normal que se ache uma idade média entre as duas pessoas (claro que será a idade actuarial) e será aplicada a taxa correspondente a essa idade.
  • 2. Data de início do seguro numa simulação: uma coisa é a data em que fazemos uma simulação, outra coisa é a data em que o seguro inicia, data essa que também colocamos na simulação.
    Esta questão tem a ver com o ponto anterior, porque o que importa para a seguradora é a idade actuarial da pessoa no momento em que o seguro se iniciar e não a de hoje.
    Veja este exemplo: uma pessoa que nasceu em 1 de Janeiro, faz uma simulação para um seguro de vida num dia 1 de Maio e coloca como data de início do seguro esse mesmo dia. Iria correr bem, não fosse o caso de o seguro nunca começar no dia em que fazemos uma simulação, normalmente começa um mês depois (se estivermos a falar de transferências de seguro, a grande maioria dos casos). Agora imagine que o seguro só vai começar no dia 5 de Junho. A pessoa já vai ter mais um ano, em termos de idade actuarial (porque nos próximos 6 meses vai mudar de idade). E o que acontece? A pessoa vai reclamar que o seguro tem um prémio mais caro do que aquele que lhe informaram na simulação.
    Assim, tenha sempre a cuidado de tentar antecipar qual seria a data de início do seu novo seguro de vida para evitar surpresas na hora de pagar.
    Na SEGURAMENTE, todas as simulações de seguro de vida consideram como data de início o dia 1 do segundo mês seguinte ao da simulação.
Seguro de vida: preços e poupança
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  • 3. Circunstâncias de risco: descrição exacta da profissão – a nossa profissão é um dos elementos que mais pode alterar a medida do risco que representamos para uma seguradora, além da idade (que já vimos) e da saúde (que veremos a seguir). E como já vimos, a medida do risco reflecte-se na taxa que vai ser aplicada à nossa idade.
    Há vários tipos de classes de risco mas para percebermos melhor podemos exemplificar com uma de baixo risco, a das profissões sedentárias do tipo intelectual, como um analista financeiro, que se contrapõem à profissões manuais com ferramentas do tipo industrial, como um serralheiro. É lógico que as primeiras têm uma taxa mais baixa que as segundas.
    Mas esta nomeação da profissão não é suficiente para sabermos o que vamos pagar. É preciso conhecerem-se as circunstâncias de risco da profissão. Imagine que o serralheiro se esqueceu de indicar que desde há 6 meses passou a serralheiro chefe e que só supervisiona os trabalhos e dá a formação teórica na empresa de serralharia, o seu risco desvaneceu-se, certo? E se o analista financeiro fizer análise nas instalações de clientes internacionais e viajar todas as semanas para locais em todo o Mundo? O seu risco aumentou.
    Portanto, além da indicação do que fazemos profissionalmente, devemos indicar de que forma o fazemos.

  • 4. Circunstâncias de risco: saúde – é muito importante que possamos informar o nosso estado de saúde, à priori, se ele não for normal, quando fazemos uma simulação de um seguro de vida. E além do estado de saúde, pode ser importante podermos indicar se temos hábitos de vida saudável. Começando já por estes, é possível que o seu seguro seja bonificado (tenha uma redução de taxa) se tiver hábitos de vida saudáveis, querendo isto dizer, em princípio, 5 coisas: que temos um índice de massa corporal dentro dos valores normais, não fumamos, não bebemos álcool (excepto socialmente), temos uma prática desportiva regular e uma tensão arterial dentro dos valores normais.
    Se temos um problema de saúde, por outro lado, ou se fizemos uma cirurgia, devemos igualmente informar para que o mediador que nos está a acompanhar possa imediatamente aconselhar qual a seguradora mais indicada e quais os procedimentos a seguir. Isto porque o prémio de uma pessoa sem problemas de saúde não é igual ao de uma pessoa com alguma doença (depende da doença mas para facilitar, entendamos como uma doença crónica e que a prazo se pode ir agravando). Isto evita que crie a ilusão de poder pagar um prémio de seguro que no fim não virá a verificar.

  • 5. Circunstâncias de risco: desportos e viagens – a prática regular de desporto é saudável e em alguns casos até pode fazer com que o nosso seguro seja bonificado, mas depende do desporto. Se fazemos caminhadas e pilates, tudo tranquilo. Se praticamos box ou escalada, por exemplo, o nosso risco aumenta bastante. Da mesma forma que se fazemos desporto de forma profissional ou amadora mas com competições oficiais, o risco vai aumentar. É por isso que devemos informar que tipo de desporto praticamos e de que forma, para não termos surpresas de diferença de prémio entre o que simulámos e o que vem na apólice definitiva.
    As viagens também são um factor de risco que é preciso assinalar e ter em conta.
    Se viaja uma ou duas vezes por ano em férias, não há nada de muito relevante.
    Mas se nessas duas viagens aproveita para fazer mergulho ou uma viagem de bicicleta, já temos algo a indicar. Da mesma forma que se viajamos profissionalmente, uma vês por mês, para a Europa, devemos informar mas não terá grande influência. Mas se viaja todos os meses para outros continentes, e faz estadias muito grandes, é melhor que isso seja indicado.

Como conclusão, acredite que o seu interlocutor não gosta de lhe apresentar um prémio a pagar por um seguro de vida, que depois não se vem a verificar. E acredite também que ele fará tudo o necessário para que as questões a que lhe chamámos a atenção acima sejam despistadas. Se isso não acontecer, cabe-lhe a si chamar-lhe a atenção.

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